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Saturday, December 20 | 4:46 PM

see, its ours

converteu-se em música

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| 4:43 PM

eis aqui um lugar onde os homens fazem fila para serem atirados ao ar como balas de canhão e depois explodirem como foguetes.
a cada milésimo de segundo se faz ouvir o estouro de uma outra viagem ao desconhecido. o barulho não incomoda ninguém; de tão constante, misturou-se ao silêncio. Sob o crepusculo, uma tempestade elétrica desembarca os que estão de visita ao tempo nosso. chegam em diversas formas com as mais variadas informações. As que encontram solução neste tempo, fazem surgir alguma coisa nova, qualquer coisa. Os renitentes e remissíveis fazem retumbar antigos hinos que costuram a história pelas víceras. não fosse assim, os pensamentos seriam apenas gomas de mascar girando nos degraus das escadas rolantes por aí.
Naquele sábado pela manhã em dois apartamentos de segundo andar 7 metros e meio elevados, seus habitantes formicidas acordam empenhados em refazer a arrumação de suas salas de estar. Começam ao mesmo tempo e o fazem como espelhos. As janelas, uma de frente para a outra, os coloca inevitavelmente como observadores e objetos da mesma experiênicia. E não importa nada o estrato em que se habita; a primeira coisa que se faz ao cruzar para o outro lado do espelho é olhar para trás.

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| 4:39 PM

a la hank

bukowski disse q escrevia sempre ao som de musica classica.
to experimentando. e o visualizer do itunes confirma icontestavelmente a diferenca entre mozart e qlquer outra coisa.
se ateh o computador muda de humor com esse som, eu devo mudar tb.
por isso ouco mozart e assisto ah danca colorida na tela enquanto escrevo. niguem merece ficar olhando pra todas as letras q pariu ao mesmo tempo em que as estah parindo. resguardo-me com uma linha. e n~ao me lembro de ter precisado consultar esse passado. pelo diabo q eu nunca vi o computador dancando desse jeito.

alguma coisa me fez impregnado da america. o cheiro acre do cigaro saturando o ar. manhas frias e de sol. eu as conhecia aqui. e de repente, numa manha ensolarada e fresca de outubro, eu me surpreendo com a esterelidade vital americana.

bom talvez as letras e palavras estaticas sejam uma dose mais honesta de realidade do que essa porra hipnotizante na tela do computador. nao sei o que me faria ficar mais tempo ruminando. eu tenho uma mulher pra conquistar, aquela viagem pra america nao tah paga e uma porcao de ambicoes artisticas sem andamento precisam ganhar sentido. e eu quero ver alguma coisa de verdade. e depois receber por isso. e digo agora, antes de tudo acontecer, que eu tenho certeza de que vai acontecer. apenas parece mais distante do que nunca. sao os tempos atuais. uma mulher pode fazer diferenca. no meu caso havera boas diferencas. pois tem seres por ai que fazem elas se parecerem com deusas. nao eh o meu caso. todas as vezes eu acabei me sentindo um deus. acho q agora encontrei uma deusa de verdade. mesmo. [pura besteira! é só a perfeição em minha concepção mais sumária. mas um homem precisa se agarrar a alguma coisa. e que seja bela. e que seja dúbia como a última célula a unir as xifópagas fé e acaso]

fodeu! de repente eu lembro que já vi todo o futuro e luto contra a obviedade da sua concretizacao. eh aquela velha historia. por isso voce luta pra se manter vivo, amigo. o problema eh q nao basta deletar todas as cenas. voce vai ter que fotografar tudo de novo. a nao ser q jah tenha desistido da nossa motivacao primeira.
dizem que o cerebro tem poder de prever os eventos visuais com 0,1s de antecedencia, e que isso explicaria a videncia. arram... deve explicar eu estar vendo essa caixa de texto transparente. mesmo sabendo que ela eh branca, posso ver as linhas coloridas se prolongando e dançando por detrás dela. eh impressionante. nao consigo dizer se eh real ou nao. ha um conflito entre o que era pra ser e aquilo que estah sendo. e acho q nao preciso explicar a nossa realidade. afinal, todas as outras nao me dizem respeito. pelo menos nao agora.

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